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Filme: Maze Runner: Correr ou Morrer

By Sora - março 08, 2015


Sinopse: A história começa com Thomas num elevador fechado, subindo sem parar em direção ao desconhecido.
O transporte leva-o até uma clareira, rodeada por paredes altíssimas que formam um labirinto cheio de enigmas e perigos em constante mudança. Thomas não sabe onde está, nem quem é. Tal como todos os outros rapazes que chegaram à clareira antes dele. A única coisa que sabem é que têm que sobreviver.
Um dia, um facto altera de forma radical a rotina do lugar, chega uma rapariga, a primeira enviada à clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.

Baseado em Maze Runner: Correr ou Morrer
(o primeiro livro da série), escrita em 2009 por James Dashner

Titulo: Maze Runner: Correr ou Morrer
Titulo Original: The Maze Runner
Ano: 2014
País de Origem: América
Gênero: Ação, Ficção científica, Mistério
Direção: Wes Ball
Produção: Ellen Goldsmith-Vein, Marty Bowen, Wyck Godfrey, Lee Stollman
Roteiro: Noah Oppenheim
Música: John Paesano
Cinematografia: Enrique Chediak
Edição: Dan Zimmerman
Distribuição: 20th Century Fox

Elenco:

Opinião: Começa tudo preto. Ouve-se uns sons metálicos e aos poucos o negro mostra-nos a imagem de um elevador a subir. Thomas está nesse elevador, assustado e a tentar fugir e pedir auxilio enquanto o elevador sobe. Logo este início prende o espectador naquele mistério de "o que é que se passa?", "para onde vai o elevador?" e "quem é o rapaz e porque está tão alterado?". 
     
    Quando finalmente o elevador para, vivemos o mesmo pânico do protagonista ao não saber onde está e quem são as pessoas que o observam. Estes pequenos pormenores tornam o filme envolvente que faz-nos não querer nem pestanejar para não perder um único segundo.
   
     Inicialmente o filme não me chamou atenção, nem sei porquê. Porque até é um gênero que me agrada muito. Mas quando o comecei a ver, foi amor à primeira vista. Literalmente. Aos primeiros segundos já estava agarrada ao filme. É muito envolvente, tanto pela historia como pelas personagens. Uma pessoa está sempre a pensar no porquê daquilo tudo acontecer, e a querer as respostas que parece que nunca aparecem.

     O cenário é lindo e muito bem pensado. Outra coisa muito boa é a banda sonora. Bem já devem ter avinhado que este tornou-se um dos meus filmes preferidos, certo? Não há nada que eu possa criticar do filme... com exceção do final, em que uma pessoa fica a roer-se toda para sair o segundo filme, e infelizmente tem de esperar... mas é o problemas das sagas. Eu é que já devia ter aprendido a não gostar de sagas.

     Uma das coisas que mais me agradou, certamente foi o movimento do filme. Não há UMA CENA, nem umazinha, que seja parada. Mesmo que seja uma cena só de dialogo, o dialogo é tão envolvente e importante que não se torna parado, ou cansativo.

     Claro que não podia deixar de falar nas personagens. O Thomas (segundo as palavras de Minho) é um estupido. Há alturas em que apetece pregá-lo ao chão para ele deixar de fazer asneiras ou deixar de fazer perguntas, ou para simplesmente parar quieto. Brincadeiras à parte, ele é fixe, adorei a atuação do Dylan O'Brien, interpretou muito bem (apesar de não saber correr, dá-me imensa vontade de rir quando ele corre!)

     A seguir temos o Minho. O actor foi ótimo para o papel, e milagre, é mesmo um coreano a fazer um papel de um coreano!

     Depois vem o Newt, tão querido, tão lindo, eu adoro o Thomas Brodie-Sangster. Ele foi simplesmente perfeito para o papel, com aquela sua carinha de puto fofinho, que só apetece abraça-lo e trazer para casa. A personagem também é super querida, devia ser o Newt ou o Minho os principais por tão fixes que são. Sim, são as minhas personagens preferidas, mas de quem não são? Se alguém discordar que diga.

     Outra personagem encantadora é o pequeno Chuck. O miudito é mesmo fofo! Faz-me lembrar um Hobbit xD

     Teresa... Teresa... nem sei o que dizer sobre ela. A única mulher no meio daquela confusão. Adorei a maneira como ela apareceu, (SPOILER: ali semi morta e depois a gritar "Thomas" xD Os rapazinhos até saltaram FIM DE SPOILER) Também achei muita piada como ela reagiu ao acordar. Temos que admitir que ela é que tomava as iniciativas nas horas de luta! É isso mesmo miúda! Mostra do que as mulheres são capazes! 

     Por fim, vou falar do Gally, (mas que porra de sobrancelhas são aquelas?! Uma pessoa assim não o consegue levar a sério!), uma personagem bastante irritante que de um momento para o outro lembra-se que é líder. Não percebo aquele rapaz... (até percebo porque li o livro, mas quando vi o filme pela primeira vez fiquei à nora) 

    Deviam arranjar psicólogos na clareira... Tenho dito.

     Basicamente, mal acabei de ver o filme, como não tinha o segundo para ver, fui a correr comprar o livro, porque o fascínio pela saga foi tanta, que se tornou das minhas preferidas. 

     É um dos melhores filmes de 2014, surpreendeu em todos os sentidos, deviam todos de ver, como obrigação.

 Trailer:

 Críticas de imprensa:

“Raros são os filmes baseados em best-sellers que superam seus livros de origem. Maze Runner é uma dessas raridades”. 
(Soren Anderson, do Seattle Times)

“Wes Ball tem uma carreira em animação e efeitos visuais, e ele certamente tem um olho para a composição. Felizmente, ele não se apoia apenas no visual nesta sua estreia como diretor, já que suas habilidades o ajudam a construir um mundo convincente em torno de seu elenco atraente”. 
(Drew McWeeny, do HitFix)

“Um divertido thriller de ficção científica, inteligente e bem-atuado”. 
(Bill Zwecker, do Chicago Sun-Times)

“Adolescentes devem devorar este cenário de fantasia, angústia e condenação, e o conto de esperança, sobrevivência e capacitação que se segue (e continua na inevitável sequência e além)”. 
(Ethan Gilsdorf, do Boston Globe)

“Captura a visão do material de origem, mas no fim parece mais um longo trailer do que um filme envolvente”. (Sheri Linden, do Los Angeles Times)

“Embora às vezes pareça calculado e mecânico, o filme também é firme, muito bem trabalhado e divertido”. 
(Rafer Guzman, do Newsday)

“Os escritores parecem ter se formando na escola Lost de contar histórias, tendo prazer de fazer brotar mais três perguntas para cada resposta”
 (Peter Hartlaub, do San Francisco Chronicle)

“É uma premissa intrigante, pelo menos em um primeiro momento, mas quanto mais aprendemos sobre as memórias compartilhadas de pesadelo de Thomas e Teresa, quanto mais nos aproximamos do inevitável clímax com a legenda ‘continua...’, menos interessante o filme parece”.
 (Alonso Duralde, do The Wrap)

“Constantemente envolvente, embora nunca totalmente desafiador”. 
(Justin Lowe, do The Hollywood Reporter)

Avaliação: 

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3 Comentários

  1. Gostei muito do filme. Quando sai o 2?

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  2. hahaha Eu concordo inteiramente!!!
    Principalmente em relação ás sobrancelhas (tipo como é possível serem assim, a sério xD), e também a originalidade para o nome daqueles bichos/robots.. - magoam; causam dor; fazem doer = magoadores. Gostei.

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