Sinopse: Ollie, um coelhinho de trapos, parte numa aventura épica para voltar para junto do seu melhor amigo humano.
Este post contém spoilers da série!
Titulo Traduzido: O Ollie está Perdido
Titulo Original: Lost Ollie
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Animação, Aventura, Drama, Família, Fantasia
Titulo Original: Lost Ollie
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Animação, Aventura, Drama, Família, Fantasia
Classificação: M/7
Ano de lançamento: 2022
Duração: 3h 1m (4 episódios)
Criador: Shannon Tindle
Opinião: Baseada no livro Ollie's Odyssey, do escritor e ilustrador William Joyce, Lost Ollie é uma mini série da Netflix direcionada para o público mais jovem (PG+7), mas também bem concebida para adultos devido à complexidade emocional da história.
Ano de lançamento: 2022
Duração: 3h 1m (4 episódios)
Criador: Shannon Tindle
Realizador: Peter Ramsey
Produção: 21 Laps Entertainment, Flight School Studio, Industrial Light & Magic (ILM), Netflix
Produção: 21 Laps Entertainment, Flight School Studio, Industrial Light & Magic (ILM), Netflix
Eu comecei a ver esta série sem muitas espectativas. Pôs a dar na televisão como ruído de fundo e fui à minha vida, quando dei por mim, estava colada ao ecrã e só parei quando cheguei ao final do 4º, e último, episódio! A animação está perfeita e o enredo é cativante, é a fórmula do sucesso!
Existem muitas séries e filmes que misturam animação com filmagens reais, mas Lost Ollie fê-lo bem.
Esta aventura é sobre Ollie, um coelho de peluche, que perdeu o seu melhor amigo, uma criança humana chamada Billy. Ollie faz de tudo para encontrar o seu melhor amigo, conhecendo dois outros brinquedos pelo seu percurso: Rosy e Zozo.
É impossível não associar esta série aos filmes do Toy Story, principalmente ao 3º filme onde os brinquedos tentam voltar para o Andy. O sentimento do Ollie a querer voltar para o Billy é muito parecido, e até as personagens secundárias que aparecem na vida do Ollie têm as suas semelhanças a outras personagens dos filmes.
Por exemplo, o Zozo tem a personalidade do ursinho rosa - Lotso - do Toy Story 3, mas muito, muito mais macabra e violenta. A backstory dele é arrepiante e o seu final mais ainda. Quase que seria digno de PG+13.
Tal como o acontece com o Lotso, não conseguimos não sentir alguma empatia pelo Zozo, e sentir a sua dor. É uma personagem que lida com o sofrimento de ser afastado do seu par, da sua amada Nina. A amargura e o desespero de a encontrar, moldaram-lhe a personalidade de tal forma que nem novas amizades o conseguiram salvar. Outra grande semelhança é que ambas as personagens são introduzidas de forma amigável e "salvadora". Lotso quer ajudar os brinquedos a integrarem-se no infantário e Zozo quer ajudar Ollie a voltar para o Billy. Ambos com motivos ocultos e sombrios.
Já Rosy, dá a primeira impressão de ser uma durona, fria e sem sentimentos, mas como todos os brinquedos perdidos, teve uma história difícil que a obrigaram a ser forte para não voltar a ser magoada.
Ao contrário de Toy Story, as crianças vêm e ouvem os brinquedos, como se fossem amigos imaginários. Achei esse pormenor genial. Há apenas um adulto na série que consegue comunicar com um brinquedo, a mãe do Billy. Poderia ser por ela nunca ter enterrado a sua criança interior, ou por ser a criadora do Ollie e por isso conseguir comunicar com ele e vice-versa. Eu gosto mais de pensar que é a primeira opção.
Enquanto via a série, também achei algumas semelhanças com o jogo da PS4 Unravel, no sentido de ser um boneco pequeno numa viagem e que coleta memórias conforme avança. Isto porque o nosso pequeno Ollie perdeu algumas das suas memórias e enquanto tenta voltar para o Billy, vai tendo pequenos flashs do passado que o ajudam a orientar-se.
Falando agora um pouco do Billy, uma criança que se vê forçada a crescer cedo de mais, a ser um adulto forte, que já não brinca com bonecos, para ajudar o pai a lidar com a dor da doença terminal da mãe.
Billy é uma criança criativa e cheia de vida que adora brincar com o seu melhor amigo, mesmo que o pai lhe diga que ele já não tem idade para isso, ou que os colegas da escola o ridicularizem, ele nunca desiste de procurar o seu Ollie e afixa cartazes feitos à mão pela cidade, acabando por arranjar algumas confusões pelo caminho.
Toda a história em volta da doença da mãe está muito bem feita, com o nível certo de drama para não maçar os mais novos, mas de maneira a faze-los entender estas coisas. Consegue pôr um adulto a chorar, provavelmente mais do que fará com qualquer criança pequena que veja a série. Aconselho a terem lenços por perto, porque vão precisar.
O final da série é lindo e comovente. Volta ao inicio do primeiro episódio, antes da aventura do Ollie em buscar do amigo começar, quando ele está à venda numa loja de segunda mão. No fim, Ollie estava mesmo destinado a ir para casa com a menina que o quis levar, e voltar a reencontrar o seu Billy.
Vozes Originais
Vozes Dobradas
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Trailer
Póster
Avaliação 🟊🟊🟊🟊☆
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